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A pandemia causada pela doença Covid-19 trouxe muitas incertezas, mas é possível apontar uma importante conclusão sobre seu impacto no Brasil: a covid-19 não atinge todos os grupos sociais da mesma forma. Em outras palavras: a pandemia tem classe, gênero e cor. Os mais pobres, e entre estes a população negra e afrodescendente, são os mais afetados devido a vários motivos. A pandemia desvelou as mazelas do padrão da urbanização brasileiro, desigual e segregado.

A função pública do saneamento básico frequentemente extrapola o interesse local e passa a ter natureza de interesse comum no caso de instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões. Para o adequado atendimento do interesse comum, o saneamento básico deveria obedecer ao plano de saneamento básico elaborado para o conjunto de Municípios da RMRJ atendidos pela prestadora do serviço, o que não acontece atualmente.

Sou Palmares,Tupinambá. Sou espírito de amor, Orixá. Sou filho de Dandara. Guerreiro de cor. Sou feito de Aurora. Fruto da dor. Sou Querubim de escravo sangue. De terra sou feito. Barro, boca de mangue. Ventre da Liberdade, eleito. Sou firmamento. Pele de Tupã. Sou Serafim sedento. Senzala pagã. Sou rocha. Flora divina. Da fauna, sou tocha. Bicho, bicho, bicho. Sou do outro lado, Do continente contingente. Quem sou, não mais amordaçado. A cara dessa gente. Sou raíz, epopeia. Família Negra. Origem? Pangéia!

A crise financeiro-produtiva global de 2008 evidenciou o fracasso do mercado como representação social, aprofundando o questionamento de grupos subalternos sobre a viabilidade do neoliberalismo como forma predominante de desenvolvimento em escala global, causando fissuras no bloco histórico e uma crise de hegemonia em torno da preponderância do mercado e de seus agentes econômico-financeiros.

Desde que a pandemia do coronavírus obrigou governos em todo o mundo a reconhecerem as suas capacidades operacionalmente ilimitadas de expandirem os seus gastos, mesmo na ausência de incrementos na arrecadação de impostos, economistas foram forçados a responder a pergunta: de onde virá todo esse dinheiro que o governo gastará? Dar resposta satisfatória a essa pergunta nos obriga a reconhecer a natureza cartalista da moeda moderna.

O professor do IPPUR, Helion Povoa Neto, participou da live sobre questão migratória e controle de fronteiras globais no canal Youtube do Núcleo de Pesquisa sobre Espaço, Política e Emancipação Social (NEPES) da Universidade Federal do Oeste do Pará.

A professora Maria Aparecida Abreu, professora do IPPUR/UFRJ, participou do episódio "Impedimento" do podcast Dínamo. O podcast propõe uma reflexão política e debate de conjuntura sobre as probabilidades do Executivo.

O Planejamento Territorial é um campo profissional que se complexificou ao longo dos séculos 20 e 21, exigindo daqueles que nele atuam uma ampla base de conhecimento. Apesar disso, institucionalmente, no Brasil, essa atuação permaneceu legalmente restrita a arquitetos e em alguns casos, engenheiros civis ou economistas, fato que implica e é implicado pela formação acadêmica.

O Parangolé da Cultura na Universidade deste ano será realizado em cooperação com as unidades do CCJE, no eixo de integração. O primeiro traz o tema da Cultura e da saúde. O que nos vincula a conjuntura atual e nos exige responsabilidade de ver como as ações culturais atravessam o tema da saúde ou vice-versa. A ideia é pensar de forma pluri-epistêmica o conceito de saúde como algo mais largo que o significado de doença. Nesse aspecto, várias comunidades respondem de forma diferente ao que seja um e o outro.

Você faz parte da comunidade universitária e está precisando de apoio psicossocial? Neste momento de pandemia, a UFRJ conta com dois programas específicos para auxiliar o seu corpo social. A Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador (CPST), vinculada à PR-4, criou um programa de atendimento voltado para todos os trabalhadores da instituição, tanto para os que precisam trabalhar remotamente quanto para aqueles que trabalham nas unidades de saúde da Universidade.

A primeira live do Ciclo de Debates IPPUR, ocorrida no dia 25/05/2020, abordou a temática "Mineração e territórios em tempos de Covid-19", com a participação Thiago Ferreira, doutorando no IPPUR/UFRJ e funcionário da Petrobras na área de Responsabilidade Social da empresa, e Francine Damasceno Pinheiro, advogada popular atuante nos direitos humanos e pesquisadora pós-doutoranda do IPPUR/UFRJ.