Grupo de pesquisadores da UFRJ descobre que geração de novas células ganglionares da retina pode tratar o glaucoma
24/09/2019

O glaucoma é uma doença causada, frequentemente, pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo óptico e, como consequência, comprometimento visual que se inicia na visão periférica. Quando não diagnosticado e tratado adequadamente, pode levar à cegueira. Segundo projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020 o glaucoma afetará 80 milhões de pessoas no mundo, dos quais dois milhões no Brasil.

A fim de investigar terapias regenerativas para doenças da retina, um grupo de pesquisadores na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), liderado pela neurocientista Mariana Silveira, descobriu que é possível reprogramar células endógenas da retina. O fator de transcrição Klf4, que se tornou notório por seu papel na reprogramação de células somáticas em direção à pluripotência, é suficiente para alterar a potência de células progenitoras retinianas para gerar células ganglionares da retina. O biólogo Mauricio Rocha-Martins é o primeiro autor do artigo, que recebeu destaque quando publicado na revista científica Development em 9 de julho passado (https://dev.biologists.org/content/early/2019/08/08/dev.176586). A equipe também contou com a colaboração da pesquisadora Caren Norden, do Instituto Max Planck de Biologia Celular e Genética Molecular, em Dresden (Alemanha), dos professores Rafael Linden e Rodrigo Martins, ambos também da UFRJ, e de mais seis estudantes.

Fonte: Site FAPERJ (Adaptada)

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